Programa Território Médio Juruá

por SITAWI

Amazonas

Estágios - Apoio a organizações de base/comunitárias

1

Início da mobilização social e ideia de se constituir enquanto organização de base/comunitária.

2

Início da produção e primeiras vendas enquanto cooperativa / associação.

3

Fortalecimento da geração de renda (venda para mercados locais) e modelo de funcionamento.

4

Crescimento da operação (processamento, mercados regionais e/ou internacionais).

Estágios - Apoio a empresas ou demais organizações

Não se aplica.

Apoio individualizado na gestão da organização

Suporte na criação de ferramentas de gestão e na tomada de decisão acerca do modelo de negócio, estratégia, modelo de expansão, comercial, financeiro, gestão de pessoas, governança, entre outras áreas.

Incentivo à pesquisa e desenvolvimento de produto

Espaço e orientação para pesquisa e/ou auxílio no aprimoramento do produto já concebido.

De 2 a 5 anos

6 a 10 organizações

O objetivo do programa é implementar um Plano de Desenvolvimento Territorial na região, envolvendo uma ampla base de stakeholders para dimensionar o impacto das iniciativas de desenvolvimento social, ambiental e econômico. O programa visa contribuir no desenvolvimento sustentável do Médio Juruá, um território próspero, de alta importância em termos de biodiversidade, que oferecem meios de subsistência sustentáveis e bem-estar a seus habitantes. Para alcançar a visão, estabelecemos três objetivos de forma integrada:
(i) Meios de vida sustentáveis;
(ii) Conservação da biodiversidade;
(iii) Coesão social.

Jovens, Mulheres, Produtor agroextrativista, Produtor rural, População indígena, População tradicional extrativista, População tradicional outras, População tradicional ribeirinha

Terras Indígenas, Unidades de conservação estadual, Unidades de conservação federal

Andiroba, Artesanato, Açaí, Mel, Pesca, Sementes e fibras

O Programa Território Médio Juruá (PTMJ) é realizado de maneira participativa, logo as demandas por capacitação e treinamento são identificadas e discutidas com as comunidades no território, não temos, portanto, um suporte previamente estruturado. Atualmente, estamos discutindo e construindo uma formação de jovens protagonistas. Já foram realizados cursos de segurança de trabalho na cadeia produtiva de extratos vegetais, curso de saboaria e biocosméticos, entre outros.

Não fornecemos espaço, mas há uma discussão para criar um hub local onde as associações e cooperativas locais tenham acesso a facilidades para desempenharem o trabalho.

Não há um formato definido para conectá-los a potenciais clientes e parceiros. Essa relação ocorre de maneira fluída e orgânica. Entretanto a SITAWI comunica as ações e resultados do PTMJ em diversos meios de comunicação, o que atrai atenção e interesse de diversos stakeholders.

A SITAWI é responsável pela captação de recursos do PTMJ, portanto temos time dedicado a identificação e prospecção de financiadores. As organizações locais são envolvidas no processo de discussão e construção de propostas quando identificamos real interesse dos financiadores de aportar recursos no programa.

Não realizamos essa conexão de forma estruturada. Apenas sob demanda da organizações locais.

Não realizamos essa conexão de forma estruturada, acontece de maneira mais orgânica através das redes que a SITAWI participa.

A divulgação é realizada por todas estas formas: citação em eventos, dentro de rede própria, ponte com mídia impressa, ponte com mídia digital, premiações, em nosso site, mídias sociais e materiais institucionais.

Não realizamos mentorias.

Já foram realizados cursos de capacitação com as organizações locais sobre os diversos aspectos de gestão do negócio. Atualmente, estamos discutindo uma parceria com o SEBRAE/AM para que haja um suporte mais estruturado e frequente por meio dos seus consultores de negócios.

Alguns dos projetos apoiados focam em P&D

O PTMJ é um programa de desenvolvimento territorial/local multistakeholder e por isso bastante complexo. Não é um programa de apoio à negócios de impacto, e sim um programa mais amplo de desenvolvimento socioeconômico e de conservação da biodiversidade. A maioria do suporte técnico e financeiro é realizado para manter e desenvolver a estrutura social do território, onde os negócios são parte integrante, porém não central.

Território Médio Juruá, município de Carauari, Amazonas

Temos um profissional alocado no território e um Coordenador do PTMJ organizações

Extrativismo, Manejo (pescado, quelônios e répteis, madereiro ou não) e produção florestal

Não temos.

Não há processo de inscrição.

10

2017

Na expectativa de desenvolver o plano de desenvolvimento territorial sustentável para a região do Médio Juruá, Amazonas, alinhado às demandas locais, diversas entidades que atuavam na região, como empresas, ONGs, associações, cooperativas, órgãos municipais se reuniram para elaborar uma proposta de financiamento. Foi a partir de 2014, em um processo integrado e coparticipativo de fortalecimento das instituições locais, criando espaços de participação democrática e engajamento de múltiplos atores que culminou com a formação do Fórum Territorial Médio Juruá (FTMJ) e seu Comitê Gestor.Em 2015, a SITAWI foi convidada a integrar o Fórum a fim de incorporar uma gestão eficiente de recursos e contribuir para a concepção do Programa, cumprindo também o papel de gestor programático e financeiro do que se tornou o Programa Território do Médio Juruá (PTMJ). Por meio do programa Parceria para a Conservação da Biodiversidade na Amazônia (PCAB), a USAID concordou em apoiar o PTMJ, juntamente com a Natura e a Coca-Cola, tendo a SITAWI como gestora programática e financeira, e organizações locais como executoras dos projetos. O objetivo do programa foi implementar um Plano de Desenvolvimento Territorial na região, envolvendo uma ampla base de stakeholders para dimensionar o impacto das iniciativas de desenvolvimento social, ambiental e econômico. O plano contemplava duas estratégias principais: (i) investimento em cadeias de valor sustentáveis sociobiodiversas geridas pelas populações ribeirinhos que vivem em áreas de conservação ou próximas a elas e (ii) execução de programas de desenvolvimento, que buscam soluções para os desafios locais relacionados às necessidades e a criação de bem-estar.As estratégias de ação do programa foram desenvolvidas a partir de um diagnóstico socioambiental realizado no território em 2013-2014, sendo: 1. Ecossistemas, Biodiversidade e Cadeias de Valor Sustentáveis; 2. Educação; 3. Energia; 4. Comunicação; 5. Acompanhamento, Estudos e Assessoria Institucional.A implementação do programa foi de junho de 2017 a janeiro de 2021, e foi apoiado pela USAID, Natura e Coca-Cola. Durante este período, e em colaboração com parceiros locais de implementação, o programa contribuiu para a conservação e fortalecimento da gestão ambiental de 919.000 hectares de floresta contínua. Nas cadeias de produtos, 2,5 mil pessoas tiveram melhorias socioeconômicas e os empreendimentos comunitários tiveram receita bruta superior a 2,3 milhões de reais.Com base nos avanços e aprendizados da primeira fase do referido Programa, encerrada em fevereiro de 2021, a SITAWI coordenou a elaboração de uma segunda fase, iniciada em junho de 2021 e com previsão de finalização para junho de 2024. Essa estruturação da continuação e expansão do programa (em área e número de beneficiados) foi conduzida de forma colaborativa e participativa com as organizações locais de base comunitária e outros membros do Fórum Território Médio Juruá (instância de governança local). Esse processo foi possível por meio de reuniões extraordinárias do Fórum do Território Médio Juruá e reuniões bilaterais entre SITAWI, organizações locais de base comunitária, empresas e órgãos ambientais e indigenistas. Dessas reuniões surgiu a missão, as grandes estratégias e os projetos socioambientais. As organizações locais de base comunitária e institutos de pesquisa serão responsáveis pela implementação das ações in loco, sob coordenação da SITAWI e apoio de parceiros estratégicos.O "Programa Território Médio Juruá Sustentável" (PTMJ II), cobre uma área de mais de 1.020.000 hectares, com duas unidades de conservação (Resex Médio Juruá e RDS Uacari), parte de um Território Indígena (TI Deni do Rio Xeruã) e áreas do entorno e adjacentes. A área cobre grande parte da zona rural do Município de Carauari, no estado do Amazonas. O público-alvo é composto por aproximadamente 4.500 habitantes de 61 comunidades ribeirinhas e 5 aldeias indígenas ao longo deste trecho do rio Juruá. O objetivo do programa é implementar um Plano de Desenvolvimento Territorial na região, envolvendo uma ampla base de stakeholders para dimensionar o impacto das iniciativas de desenvolvimento social, ambiental e econômico. O programa visa contribuir no desenvolvimento sustentável do Médio Juruá, um território próspero, de alta importância em termos de biodiversidade, que oferecem meios de subsistência sustentáveis e bem-estar a seus habitantes.Para alcançar a visão, estabelecemos três objetivos de forma integrada: 1. Meios de vida sustentáveis; 2. Conservação da biodiversidade; 3. Coesão social.Cinco estratégias enquadram e articulam os esforços de implementação de forma que se reforçam mutuamente: 1. Governança e capacidade local: suporte ao Fórum Médio Juruá e organizações de base comunitária para gestão e proteção territorial; 2. Conservação da biodiversidade: ações de monitoramento comunitário para proteção dos lagos de manejo de pirarucu, praias de desova de quelônios e áreas de coleta de sementes oleaginosas; 3. Ciência e inovação: elaboração de planos de manejo de espécies de fauna cinegética, certificação orgânica e de origem, rastreabilidade e pesquisa/desenvolvimento de novos produtos da sociobiodiversidade; 4. Cadeias produtivas da sociobio: ações relacionadas com infraestrutura, adequações sanitárias, acesso a mercado e políticas públicas de fomento. As cadeias foco do programa são: pirarucu, óleos vegetais e essenciais, açaí nativo, mel nativo; 5. Educação: empreendedora, ensino básico e médio com pedagogia da alternância.

Não exista "pós apoio" no programa, pois ele é desenvolvido com as mesmas organizações desde então.

A SITAWI é responsável pelo monitoramento, mensuração e gestão do impacto. O território possui uma Teoria de Mudança, que foi elaborada de maneira participativa, estão identificados eixos estratégicos de intervenção e são monitorados trimestralmente indicadores de resultado específicos.

AMARU – Associação dos Moradores Agroextrativistas da RDS Uacari. Responsável pelas ações relacionadas à cadeia dos óleos vegetais e cursos de formação técnica para jovens e mulheres.
ASMAMJ – Associação das Mulheres Agroextrativistas do Médio Juruá. Responsável pela articulação das mulheres para participação dos cursos de formação técnica, assembleias e Fóruns regionais e pelas atividades relacionadas à cadeia dos óleos essenciais para produção de biocosméticos.
AMECSARA – Associação dos Moradores da Comunidade São Raimundo. Responsável pelas ações relacionadas à proteção das praias de desova de quelônios e dos sistemas de criação para o manejo sustentável dessas espécies.

Dinamizadora

2008

Estado(s): Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo

Cidade(s): Rio de Janeiro

OSCIP