Programa Territorialidades, Florestas e Comunidades

por Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB)

A iniciativa também apoiará organizações baseadas em outros estados, mas que beneficiam a Amazônia, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia

Estágios - Apoio a organizações de base/comunitárias

1

Início da mobilização social e ideia de se constituir enquanto organização de base/comunitária.

2

Início da produção e primeiras vendas enquanto cooperativa / associação.

3

Fortalecimento da geração de renda (venda para mercados locais) e modelo de funcionamento.

Estágios - Apoio a empresas ou demais organizações

Apoio individualizado na gestão da organização

Suporte na criação de ferramentas de gestão e na tomada de decisão acerca do modelo de negócio, estratégia, modelo de expansão, comercial, financeiro, gestão de pessoas, governança, entre outras áreas.

Incentivo à pesquisa e desenvolvimento de produto

Espaço e orientação para pesquisa e/ou auxílio no aprimoramento do produto já concebido.

Indeterminado

Mais que 40 organizações

O Programa Territorialidades, Florestas e Comunidades (TFC) do IEB tem como objetivo contribuir para melhor gestão dos recursos naturais na Amazônia Brasileira, potencializando e consolidando diferentes práticas e saberes desenvolvidos pelas comunidades e seus sujeitos, que tenham como base o manejo de uso múltiplo, por meio do estímulo à participação em políticas públicas, fortalecimento das capacidades locais, sistematização e disseminação de informações visando o aumento da governança territorial na região.

Assentados, Jovens, Mulheres, Produtor agroextrativista, Produtor rural, População indígena, Produtor orgânico, População tradicional extrativista, População tradicional outras, População tradicional quilombola, População tradicional ribeirinha

Assentamentos rurais, Outras áreas protegidas por lei, Terras Indígenas, Unidades de conservação estadual, Unidades de conservação federal, Zona rural sem ser assentamento

Artesanato, Açaí, Castanha-do-Brasil, Copaíba, Pesca, Produtos madeireiros, Sementes e fibras

O IEB é reconhecido por seus processos formativos na linha de fortalecimento das capacidades instaladas junto aos atores locais e iniciativas de cunho comunitário e coletivo, nesse sentido, uma de suas abordagens está localizada metodologicamente dentro da estratégia "Formar", que são processos formativos com base na pedagogia da alternância pedagógica e delineada para atender demandas latentes a diferentes camadas dos processo de desenvolvimentos da gestão dessas organizações coletivas, em suas diferentes perspectivas.

Nesse sentido, e também pelas dinâmicas complexas para acesso remoto às organizações comunitárias da Amazônia, essas formações são matricialmente realizadas de maneira presencial, mas, no último período, instigado pela necessidade de seguir próximos das organizações comunitárias mesmo com as impossibilidades de contatos físico impostas pela pandemia, também nos lançamos ao desafio de realizar processos de formação a distância, para o qual criamos e instrumentalizamos um ambiente virtual de formação denominado "Plataforma Formar" (https://iieb.org.br/plataforma-formar/), hoje consideramos que temos expertises e métodos para a condução de processos formativos presenciais, à distância e em modelos híbridos.

A duração dos processos formativos dependem muito das demandas a serem trabalhadas, podendo variar de oficinas de 4 horas à cursos de mais de 200 horas na modalidade FIC (Formação Inicial e Continuada).

Sobre conteúdos, trabalhamos de maneira ampla, e muito focados em definições temáticas a partir das realidades e demandas do público com o qual trabalhamos, principalmente, no Brasil, nas regiões Amazônia e Cerrado, onde atuamos com comunidades tradicionais de maneira ampla, extrativistas, indígenas, quilombolas, agricultores familiares e afins. No geral, as formações são focadas no fortalecimento dessas organizações e/ou lideranças para o desenvolvimento de suas ações tanto de cunho social e/ou político, de gestão, produção e/ou comercialização.

Nos escritórios do IEB garantimos estruturas físicas para o desenvolvimento dos trabalhos de suas equipes, contando tanto com estruturas individuais como para agendas de reuniões/formações/capacitações, que também servem para apoio às suas organizações parceiras.

No geral, sempre que possível, apoiamos nossos parceiros locais em processos de captação de recursos para o desenvolvimento de suas agendas nos territórios, esse apoio vai desde a organização de propostas técnicas e financeiras, até o auxílio/apoio na implementação das atividades.

Essa ação se desenvolve, principalmente, a partir da estratégia de atuação em rede.

A atuação em rede é uma estratégia pela qual o IEB tem muito apreço e acredita na efetividade, pois a articulação interinstitucional está no DNA do instituto desde sua criação, nesse sentido, sempre que possível, participamos, incentivamos ou mesmo ajudamos a criar coletivos diversos com essa característica, podemos citar aqui alguns observatórios, como o da Castanha (https://observatoriodacastanha.org.br) e o do Manejo Florestal Comunitário e Familiar (https://observatoriomfcf.org.br).

Para o IEB, essa estratégia de articulação em rede tem grande potencial na articulação de processo com potencial de fortalecimento das agendas de trabalho das organizações locais com as quais atua.

Essa ação faz parte do processo de fortalecimento institucional dos parceiros.

Essa ação ocorre, principalmente, dentro das agendas formativas desenvolvidas junto às organizações locais e parceiros.

Essa ações ocorre, principalmente, pelos processos formativos e assessorias das organizações locais e parceiros, nesse sentido, o IEB possui até um curso formatado pautado ao fortalecimento da gestão das organizações comunitárias (https://iieb.org.br/wp-content/uploads/2020/03/FromarGestao_WEB_15Jan2020-1-2.pdf).

Essa ação ocorre durante os processos formativos na estratégia do "Formar Gestão".

No geral, o trabalho do IEB é focado no desenvolvimento de expertises das pessoas e instituições com a qual atua, isso é tão marcante em nossa estratégia que o lema do IEB é "Gente: caminho para a sustentabilidade!".

Atualmente o IEB atua, principalmente, nos biomas Cerrado e Amazônia, mas com foco de atuação na Amazônia.

Nossos contatos estão disponíveis em: https://iieb.org.br/ organizações

Agricultura, Água & Saneamento, Educação, Empreendedorismo e Pesquisa, Extrativismo, Manejo (pescado, quelônios e répteis, madereiro ou não) e produção florestal, Mercado de carbono, Regeneração Florestal, Resíduos & Logística Reversa

Sempre buscamos fortalecer estratégias de apoio para organizações com potencial de disseminação das informações e práticas desenvolvidas, mas o critério é avaliado caso a caso.

Disseminação de informações.

Quando as ações a serem desenvolvidas não iniciam já com as organizações selecionadas, a seleção se dá a partir de editais públicos com critérios bem definidos e garantia de transparência dos processos.

800

1998

O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) é uma associação Brasileira sem fins econômicos, sediada em Brasília, fundada em novembro de 1998, tendo como missão fortalecer os atores sociais e o seu protagonismo na construção de uma sociedade justa e sustentável. Destacando-se no cenário nacional por dedicar-se a formar e capacitar pessoas e fortalecer organizações nos diversos aspectos e temas relacionados ao meio ambiente, desenvolvimento e à sustentabilidade. Em todas as suas atividades o IEB adota uma abordagem baseada em metodologias participativas, replicáveis e integradoras, apoiando a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, possuindo uma larga experiência na concepção de propostas formativas, construção de projetos políticos pedagógicos, articulação de parcerias em diferentes escalas, mobilização do público participantes das diferentes atividades, seja no meio urbano e rural, implementando ações de formação no cotidiano com a produção de materiais didáticos de apoio, até a sistematização da experiência vivenciada, na construção destes processos surgi a metodologia do forma gestão. O início de sua atuação em 1998, com processos de articulação de atores e instituições, e promoção do manejo florestal comunitário (MFC), o IEB teve foco nas ações de capacitação, seja com cursos de curta duração sobre temáticas socioambientais, seja em processos formativos continuados por meio da pedagogia da alternância. A parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos, de 2000 a 2005, implementou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional e Sustentável (PADIS), inaugurando a atuação do IEB no campo do fortalecimento institucional. Em parceria com outras seis organizações brasileiras, no ano de 2003, o IEB lidera o Consórcio ALFA (Aliança para a Floresta Amazônica e Mata Atlântica) que inaugura a atuação do IEB em processos de governança socioambiental. Em 2005, o IEB abre seu Escritório Regional de Belém, inaugurando a presença física da instituição na Amazônia, o qual permanece até a atualidade. Em 2008, o IEB implementou o Consórcio FORTIS, com recursos da Cooperação Norte Americana, intensificando suas ações nos territórios junto a comunidades, com atores e organizações locais e não somente com técnicos/gestores. A partir de 2009, o IEB passou a atuar na região do Alto Xingu, no Pará, com o desafio de articular atores da sociedade civil e atores governamentais para enfrentar o desmatamento. A atuação do IEB se voltou para o fortalecimento institucional de organizações da agricultura familiar e dentre elas as Casas Familiares Rurais. Em 2010, o IEB firma parceria com o IFPA-Campus Castanhal, atuando para o fortalecimento de ações voltadas para a educação formal e não formal de lideranças do campo sobre a discussão socioambiental, num arranjo que permitiu a certificação dos educandos. Em 2014, o IEB inicia no estado do Amapá o Projeto de Fortalecimento Institucional das Organizações da Sociedade Civil, dentre seus objetivos de articulação local com foco na sociedade civil, para a constituição de uma agenda socioambiental no estado, a Rede das Escolas Família é um parceiro estratégico. Com um portfólio de mais de 50 publicações, o IEB lançou em 2014 o selo editorial Mil Folhas IEB. O Instituto recebeu algumas premiações: 2016: duas experiências vencedoras do Prêmio Gestão Ambiental no Bioma Amazônia; 2015: prêmio Melhores Práticas do Brasil; 2015: Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal; 2014: homenagem da Associação do Ministério Público do Estado do Pará (AMPEP). Toda a trajetória resumida acima, foi focada em ações de desenvolvimento sustentável na Amazônia, a partir das organizações comunitárias/locais, com as quais atua.

O maior capital do trabalho do IEB é a formação de pessoas comprometidas com o desenvolvimento social e conservação ambiental dos biomas brasileiros, nesse sentido, buscamos acompanhar o potencial desenvolvido por ex-educandos do Instituto, e percebemos que temos pessoas em posição de destaque no cenário nacional da sociobiodiversidade, tanto na lideranças de organizações comunitárias a grandes cargos em universidade nacionais e internacionais.

Como forma de garantir uma boa avaliação das ações desenvolvidas pelo IEB, monitoramento e avaliação de impacto é uma agenda de cunho institucional para o qual o instituto tem, inclusive, uma equipe dedicada ao processo, para a apresentação desses dados, temos uma plataforma aberta dedicada (veja mais em: https://iieb.org.br/o-ieb/impactos-resultados/)

Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (COOMFLONA): Organização protagonista no desenvolvimento de atividades junto ao Manejo Florestal Comunitário na Cadeia da Madeira, no Estado do Pará. O papel do IEB foi na linha do fortalecimento organizacional, com resultados efetivos nas ações desenvolvidas pela cooperativa.

Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do Bailique (Amazonbai): Organização atuante na cadeia do Açaí no estado do Amapá, com prospecção de ações modelo para a cadeia na região. O papel do IEB junto a esse parceiro é desenvolver ações que visam fortalecer a paridade de gênero tanto nos quadros diretivos quanto no quadro de cooperados.

COOPERATIVA MISTA AGROEXTRATIVISTA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO DO RIO ARIMUM (Coomspra): Organização referência para o Manejo Florestal Comunitário, junto a cadeia da Madeira, na maior Reserva Agroextrativista do Brasil, a RESEX Verde para Sempre. O papel do IEB segue na linha de fortalecimento das capacidades de gestão da cooperativa, para o desenvolvimento de suas atividades.

Dinamizadora

1998

Estado(s): Amazonas, Distrito Federal, Pará

Cidade(s): Brasília, Belém, Humaitá

Associação